domingo, 5 de abril de 2009

Trajetória do Circo Picolino


A Escola Picolino de Artes do Circo, conhecida como Circo Picolino, foi criada em 1985 por Anselmo Serrat e Verônica Tamaoki. Desde o início, abre espaço para trabalhos sociais, o que foi intensificado a partir de 1991. Em 1997, isso é oficializado com a criação da Associação Picolino de Artes do Circo, que utiliza a arte-educação com o público infanto-juvenil.

O Circo Picolino formou mais de 2.000 crianças. Algumas continuaram na área e entraram para grandes companhias circenses no Brasil e exterior, como o Cirque du Soleil. Aliado ao trabalho social, a Companhia de Circo Picolina apresenta espetáculos como Panos, Batuque, Guerreiro e
cenascotidianas@cir.pic, que trazem aspectos da cultura brasileira para o picadeiro. A cultura nordestina e baiana ganham ênfase neste cenário.

A Companhia é formada por 25 jovens artistas, que saíram da escola Picolino. Em 1998, eles participaram de turnês pela Europa e já ganharam prêmios com alguns espetáculos. O projeto Pano aborda a cultura baiana em uma homenagem ao candomblé.

O grupo volta a falar dos orixás no espetáculo Batuque, criado em 1999. Desta vez, o cenário são as nações dos candomblé; Angola, Gêge, Ketu e Ijexá. A ideia é representar os batuques desse povo. Já o projeto Guerreiro, formado em 2000, faz uma homenagem aos 20 anos de morte do cineasta Glauber Rocha.

Em seguida, o Picolino retrato o livro “Viva o Povo Brasileira”, de João Ubaldo Ribeiro, que utiliza o teatro, dança, poesia e música eletrônica para retratar o brasileiro.
Foto: Divulgação Picolino

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